O projeto que muda o Imposto de Renda no Brasil promete alterar a forma como milhões de brasileiros declaram seus ganhos, especialmente quem recebe renda de aluguéis ou investe no mercado imobiliário.

Mas, afinal, quem será beneficiado e quem deve se preparar para pagar mais?
Abaixo, explicamos ponto a ponto o que já se sabe até agora.

Quem ganha com aluguel

Se você tem imóvel alugado e recebe mensalmente, as regras do novo projeto trazem uma notícia boa, principalmente para quem tem renda mais baixa.

Com as mudanças propostas, quem ganha até R$ 5.000 por mês, somando salário + aluguel, ficará isento do Imposto de Renda.

Já quem ganha entre R$ 5.000 e R$ 7.300 terá redução parcial na alíquota, ou seja, continuará pagando, mas menos.

Por outro lado, quem tem renda acima de R$ 7.300 mensais não terá redução.
Na prática, o objetivo do governo é aliviar a carga tributária para a classe média e os pequenos investidores, sem alterar o imposto sobre rendas mais altas.

Quem investe em CRIs: boa notícia!

Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), títulos bastante populares entre investidores do setor, continuarão isentos de Imposto de Renda.

Isso significa que quem aplica nesse tipo de investimento não será afetado pelas novas regras.
Os CRIs seguem como uma alternativa atrativa para quem busca diversificação e rendimento isento, especialmente em tempos de incerteza econômica.

LCIs vão mudar: tributação começa em 2026

A grande novidade, e que pegou muitos de surpresa, é a mudança nas Letras de Crédito Imobiliário (LCI).

Atualmente, os rendimentos das LCIs são isentos de IR, mas isso vai mudar a partir de 2026.
Segundo o texto aprovado na Câmara, novas aplicações realizadas a partir de 1º de janeiro de 2026 passarão a ser tributadas em 7,5% sobre os rendimentos.

Importante: essa regra vale apenas para novos investimentos.
Quem já possui LCIs aplicadas antes dessa data mantém a isenção até o vencimento do título.

O projeto ainda não é definitivo

É importante lembrar que o projeto ainda está em tramitação.
Ele foi aprovado na Câmara dos Deputados, mas segue agora para análise no Senado Federal.

Ou seja: ainda pode sofrer alterações antes de ser sancionado.
Por isso, quem vive de aluguel ou investe no mercado imobiliário deve acompanhar de perto os próximos passos.

O que tudo isso significa na prática?

Essas mudanças indicam uma tentativa de tornar o sistema tributário mais progressivo, com benefícios para quem tem rendas menores e maior cobrança sobre aplicações de alto rendimento.

Para o mercado imobiliário, o impacto tende a ser moderado, mas investidores precisarão reavaliar suas estratégias, especialmente aqueles que apostam em LCIs como fonte principal de renda isenta.

Acompanhe tudo com a Fuhro

O tema ainda está longe de uma definição final, mas uma coisa é certa: ele mexe diretamente com o bolso de quem investe ou aluga imóveis.

A Fuhro Souto Imobiliária, referência em Pelotas e região, segue acompanhando de perto todas as mudanças que impactam o setor e os proprietários de imóveis.

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